30 maio 2008

BEJA


dança

PARAÍSO pela Companhia de Dança Olga Roriz

Pax Julia - Teatro Municipal de Beja, dia 31/05/2008 | 21.30 | 8€ / 5€ (descontos para menores de 25 anos, maiores de 65 anos e reformados)

Direcção e selecção musical:OLGA RORIZ

Músicas:Rocio Jurado / George Gershwin / Nino Rota / Boris Vian / Patsy Cline / Chavela Vargas / Dean Martin / Bem Webster / Pascale Comelade / Edith Piaf / Leonard Bernstein / Frank Sinatra / Orquestra Universitária de Tangos / Cármen Miranda / Marlene Dietrich

Cantado ao vivo: "Le Déserteur" de Boris Vian - Maria Cerveira / "Milonga del mono" de Alejandro Dolina - Catarina Câmara / "My Funny Valentine" de Rogers and Hurt - Maria Cerveira / "Je ne t'aime pas" de Kurt Weil - Sylvia Rijmer "Homens e Mulheres" de Ana Carolina - Catarina Santana / "Bang Bang" de Nancy Sinatra - Catarina Santana / "Cantigas do Maio" de Zeca Afonso - Pedro Santiago Cal

Cenário:OLGA RORIZ / PEDRO SANTIAGO CAL
Figurinos: OLGA RORIZ
Desenho de luz:CELESTINO VERDADES
Arranjos Musicais: RENATO JÚNIOR
Direcção Vocal: CARLOS COINCAS
Acompanhamento vocal: JOANA MANUEL / LUÍS MADUREIRA

Desenho, montagem e operação de som:SÉRGIO MILHANO

Montagem e operação de luz : DANIEL VERDADES
Assistente da direcção artística:ANDRÉ LOURO
Assistente de guarda-roupa: MARIA RIBEIRO
Costureira: FÁTIMA RUELA
Director de produção: PEDRO QUARESMA
Produtor executivo: JOSÉ MADEIRA

Intérpretes: CATARINA CÂMARA
MARIA CERVEIRA
SYLVIA RIJMER
CATARINA SANTANA
BRUNO ALEXANDRE
PEDRO SANTIAGO CAL



SINOPSE

O "Paraíso" é uma peça inspirada no musical americano.
A sua estrutura é intencionalmente composta por uma sucessão de números, onde os clichés do tema principal são uma recorrência.
Naturalmente a selecção musical tem nesta peça um papel quase dramatúrgico. A insistência de trechos musicais e canções que fazem parte de uma memória colectiva presente ou passada, ligada ao mundo da canção ou ao do cinema foi o nosso ponto de partida.
E como o tema assim o exigia, em "Paraíso" os bailarinos desdobram-se em cantores desenvolvendo os seus dotes de intérpretes totais.
Irão ouvir-se uma variedade de temas tão conhecidos como: "My funny Valentine" cantado por Maria Cerveira; "Je ne t'aime pas" na voz de Sylvia Rijmer; "Homens e Mulheres" e "Bang Bang" por Catarina Santana; "Milonga del mono" por Catarina Câmara e "Cantigas do Maio" por Pedro Santiago Cal. Composições de Gershwin, Nino Rota, Bernstein e Pascale Comelade, assim como canções de Boris Vian, Dean Martin, Frank Sinatra, Edith Piaf, Chavela Vargas, Marlene Dietrich e Cármen Miranda farão parte da banda de som que nos guiará ao longo deste paraíso musical.
Não tenho dúvida que neste "Paraíso" a sátira e o tributo se confundem, assim como o palco e os bastidores, o glamour de uma diva com a insegurança de uma principiante...

Olga Roriz









José Manuel Carreira Marques apresenta, no próximo dia 5 de Junho (5ª feira), o seu mais recente livro de poesia que conta com desenhos inéditos de Jorge Vieira: Cristal da Pele.

O evento tem início marcado para as 21h30 no auditório da Biblioteca Municipal de Beja e a apresentação está a cargo do ex - deputado e escritor Carlos Brito.

A entrada é livre.



"... os poemas que se alojam neste livro foram escritos num período de tempo de aproximadamente um ano e meio. Até Março de 2006, mais ou menos. Quando lhes comecei a dar uma arrumação a meu jeito, lembrei-me de convidar a minha amiga e escultora Noémia Cruz - que um dia a apreciar uma peça sua que generosamente me oferecera, me ocorreu um pequeno escrito a propósito e lho entreguei - a juntar-se a este (...) Confiei-lhe os originais e, passados dias, a Noémia e o Rui Pereira aparecem-me com uma contra-proposta que me deixou sem vontade de voltar a escrever: em vez de desenhos dela, desenhos inéditos do escultor Jorge Vieira, esse revolucionário da escultura portuguesa do século XX (...) Entrou-me um formigueiro entorpecente e guardei os escritos nas gavetas do computador. De tempo a tempo dava-lhes uma espreitadela, com a cumplicidade mal contida da Zé, assim como que a tentar perceber se já estavam maduros para a "dignidade" de emparceirar com os belos desenhos do Jorge. E esta "marinada" demorou mais um ano, mais coisa menos coisa.

Até que me enchi de coragem, ou não resisti às pressões da Noémia e do Rui, e lá me decidi a deitá-los ao vento.

José Manuel Carreira Marques"

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